segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Youtube - Aconteceu no Natal





E chegou o segundo vídeo do nosso canal!!!


Venha ver o que achamos da antologia de contos "Aconteceu no Natal", conheça o conto "Contagem Regressiva" e saiba como fazer para adquirir o seu.

Não se esqueça de comentar, curtir e compartilhar, pois isso nos ajuda bastante!

Abraço

Dan Folter!

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Promoção Dan Folter 500 curtidas - participe!

ATENÇÂO
Promoção prorrogada até 30/03/2018.
Lembrem-se que o sorteio só rola se chegarmos às 500 curtidas!!!!

Como você deve saber as redes sociais são uma ferramenta importante para escritores.
Elas servem para divulgarmos o nosso trabalho, conversarmos com o público e até para medirem o quanto somos requisitados.
Muitas vezes um bom número de seguidores pode ajudar uma editora a apostar no trabalho deste ou daquele escritor.

Pensando nisso, resolvi fazer uma promoção para alcançar 500 seguidores em minha página do Facebook. E quem vai ganhar são vocês.


Se a página www.facebook.com/danfolter atingir 500 curtidas até o dia 23 de março de 2018, eu vou sortear 2 exemplares de meus livros entre os participantes.

Serão dois ganhadores, um levará o livro O mistério de Boa Esperança autografado e o outro ganhará um exemplar também autografado da antologia de contos Aconteceu no Natal da qual eu participo com frete incluso para todo o território brasileiro.

Mas não para por aí!!

Como forma de agradecimento a todos os meus leitores e seguidores, caso a página chegue aos 500, colocarei também todos os meus livros digitais de graça por um dia na Amazon, assim você que está interessado e usa o Kindle vai poder conhecer vários contos de minha autoria sem gastar nadinha.








Para participar é muito fácil: Basta curtir a página www.facebook.com/danfolter e comentar "curti" no post da promoção e eu lhe darei um número para o sorteio.

Para quem já curte a página e também quer participar é fácil também: Basta compartilhar publicamente o post da promoção e comentar "compartilhei" que também lhe darei um número.

O sorteio e a divulgação dos ganhadores serão realizados no dia 24 de março e os livros grátis serão disponibilizados no dia 25 de março, por isso fique esperto para não deixar de baixar o seu.

Lembrem-se que só vale se a página chegar às 500 curtidas, por isso chame os seus amigos, sua mãe, crie um perfil para o seu cachorro, mas vamos fazer essa página bombar!!!

Grande abraço a todos!

Dan Folter!

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Resenha - Pedagogia da Autonomia - Paulo Freire

Olá para todos por aqui

E a resenha de hoje é um pouco diferente das habituais. Vocês estão acostumados a ver apenas livros de ficção por aqui, mas hoje falaremos de um livro mais técnico: Psicologia da Autonomia de Paulo Freire

Capa:


Capa simples, destacando  o nome do autor e o título, afinal trata-se de um livro que busca o estudante e não o leitor casual.

SINOPSEEm 'Pedagogia da Autonomia' de 1996, Paulo Freire nos apresenta uma reflexão sobre a relação entre educadores e educandos, elaborando propostas de práticas pedagógicas, orientadas por uma ética universal, que desenvolvem a autonomia, a capacidade crítica e a valorização da cultura e conhecimentos empíricos de uns e outros. Criando os fundamentos para a implementação e consolidação desse diálogo político-pedagógico e sintetizando questões fundamentais para a formação dos educadores e para uma prática educativo-progressiva, Paulo Freire estabelece neste livro novas relações e condições para a tarefa da educação.

DADOS TÉCNICOS: 2013, 166 páginas, Editora Paz e terra, Paulo Freire

RESENHA: Paulo freire foi um professor e pedagogo brasileiro conhecido por trazer novas ideias para a educação. Com uma visão mais humana e menos robótica da educação, suas ideias são conhecidas por todo o mundo e ele sempre foi mais valorizado lá fora do que em seu país de origem.
Como sou estudante do curso de Licenciatura em Letras, é o tipo de leitura recomendada para a profissão.
O livro tem então a intenção de prover conhecimentos para o exercício da futura profissão.

Mas é justamente aí que a leitura começa a não corresponder ao que se esperava do livro. Ao invés de discutir técnicas, procedimentos e dar direções, o autor apenas faz reflexões sobre a pedagogia.

AUTOAJUDA PROFISSIONAL: O livro acaba ficando focado apenas na parte de reflexão e análise sobre o trabalho do professor. Ele nos convida a repensar diariamente os nossos métodos e exercitar a autocrítica, algo importante para o profissional não estagnar.

O problema é que não passa disso. Muitos conceitos são sugeridos, mas na hora de explorá-los, o autor se perde em voltas e mais voltas dizendo a mesma coisa. Não há ação, apenas reflexão.

POLITICAMENTE CORRETO: Parece haver um receio em se dizer aquilo que pensa nos dias de hoje, porque qualquer coisinha ofende alguém e vira uma gigantesca bola de neve.
Aparentemente a escrita desse livro sofreu de um imenso medo de se dizer algo, então o autor se limita a insinuar, não colocando o dedo nas feridas por medo de desagradar.

IDEOLOGIA: Outro problema encontrado no livro é que ele acaba sendo usado para vender uma ideologia nas entrelinhas. Conhecido defensor do socialismo, Paulo Freire tenta "vender" essa ideologia no livro, mas tenta fazê-lo de forma subliminar.
Era melhor se o autor tivesse logo assumido essa posição e não se disfarçasse numa neutralidade.

CONTRADITÓRIO: Freire tenta passar em suas linhas gerais uma pessoa simples, do povo, cuja pedagogia é voltada para os mais necessitados, mas não aplica esses conceitos na escrita deste livro. Ao contrário ele usa de palavras complicadas, tudo tem que ser "epistemológico", algo que, apesar de tecnicamente correto, não vai de encontro às ideias defendidas na obra.
Muitas vezes é difícil de entender onde o autor quer chegar porque as informações não são claras, ele dá muitas voltas para chegar ao ponto.

LEIA APENAS O SUMÁRIO: As ideias de cada capítulo já são suficientes para se absorver 90% do livro.
Quando o capítulo diz: "respeite o aluno" é exatamente isso. E lá se vão quatro páginas para elaborar essa ideia sem sair do lugar.

CONCLUSÃO: Pedagogia da autonomia traz boas reflexões para quem quer analisar a profissão de educador, mas para por aí. O livro nos convida a pensar sobre as nossas posturas em sala de aula ou fora dela, mas não nos dá nenhuma direção. Ao contrário deixa que cada um tenha uma ideia própria e acaba soando mais anárquico do que organizador.

Recebe um mediano 3 no Skoob porque não é ruim, só não parece fazer o efeito que deveria.

Gostou dessa resenha sobre um livro mais técnico? Já leu a obra e quer deixar sua opinião? Então deixe um comentário aqui no blog ou compartilhe na sua rede social

Grande abraço a todos

Dan Folter!

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Resenha - Apenas viva sem mim de Maria Eduarda Duarte

Salve, salve amigos desinformados!

Hoje é dia de resenha. E de livro nacional!

Capa:



Gostei bastante da capa, pois tanto a ilustração como as cores escolhidas, nos transmitem exatamente os sentimentos pretendidos pela obra: tristeza, saudade, solidão, etc. 
Uma capa nota 10!

SINOPSE"Minha mãe costumava dizer que a dor sentida nunca poderia ser escrita. Eu nunca concordei com essa frase, até o dia que perdi o nós."

O jovem casal Andrew e Maryui eram perfeitos, aos olhos de todos. Tinham uma ligação esplêndida, ambos faziam tudo um para o outro. Mas, acidentes acontecem. E são capazes de transformar o mundo, ou pelo menos, o mundo específico de alguém. Quando tudo é alterado em uma noite simplória de sábado, as chamas consomem o amor existente restando só culpa, medo e desconfiança entre o que é visto e o que é a verdade absoluta. Cabe a Andrew, então, recuperar-se das queimaduras e encontrar a realidade em seus sentimentos pela esposa, mas ele acaba adentrando no mundo obscuro de Maryui – e isso pode o levar à ruína.

DADOS TÉCNICOS: 2017, 111 páginas, Editora Xeque-Matte, Maria Eduarda Duarte


RESENHA: Apenas viva sem mim é o romance de estréia da autora Maria Eduarda Duarte e conta a história de um casal jovem: Andrew e Maryui.
Na trama um acidente separa o casal e deixa Andrew em um estado profundo de depressão, à custa de remédios, médicos e terapeutas.

PSICOLÓGICO: O livro é narrado em primeira pessoa e nos traz as reflexões de Andrew, como ele está se sentindo após a perda de sua amada.
Nessa narração conhecemos a vida do casal antes do acidente, como se conheceram e todos os detalhes que o fazem lamentar essa perda.

Não é uma obra calcada na ação, mas nos sentimentos, na reação desse personagem, em como ele lida com essa mudança brusca em sua vida.

QUERIDO DIÁRIO: Para que não tenhamos apenas a perspectiva de Andrew dos fatos, a autora utilizou o recurso de passagens de um diário escrito por Maryui. A partir desse momento passamos a ver que a vida do casal, até então um conto de fadas, tinha sim alguns problemas, alguns deles bastante sérios.
Descobrimos que Maryui sofria de depressão também e entendemos que isso, juntamente com alguns comportamentos de Andrew, dificultavam a vida harmoniosa desse casal.

NÃO FOI BEM ASSIM: A Apresentação de vários fatos sobre a vida anterior do casal e também algumas revelações em conversas do rapaz com sua mãe nos fazem a questionar como tudo teria acontecido. 
O leitor começa a ter dúvidas já que a primeira pessoa não nos permite saber o que aconteceu exatamente, mas enxergamos através dos olhos de outras pessoas, que nesse caso, não estão em sua plenitude psicológica e podem estar se iludindo ou enxergando os fatos de forma distorcida.

UM POUQUINHO DE AUTOAJUDA: A autora utiliza o final da obra como um aviso para aqueles que sofrem de depressão. Ela parece querer convidar aqueles que acreditam sofrer desse mal a procurarem por ajuda.
Apesar de não conhecer a intimidade da autora, a obra se parece um tanto autobiográfica, pois dá a impressão que ela ou alguém próximo enfrenta ou enfrentou esse problema.

MATURIDADE: Chama a atenção esta obra de cunho psicológico ter sido escrita por uma pessoa de apenas 17 anos. Nos mostra uma maturidade em sua primeira obra que nos faz imaginar onde ela pode chegar se continuar investindo nessa carreira.

Por isso, acho que devemos descontar alguns probleminhas técnicos na obra, como o uso incorreto de vírgulas ou a revisão que deixou um pouco a desejar.

UMA NOVA EDITORA: Apenas viva sem mim é uma publicação de uma editora recente no mercado. A Xeque-Matte trouxe um livro de boa qualidade, com trabalho gráfico acima da média, capa muito boa e diagramação também. O papel amarelado é confortável e as fontes tem bom tamanho, salvo no caso das passagens do diário de Maryui onde a fonte cursiva é um pouco cansativa.



CONCLUSÃO: Apenas viva sem mim é um livro curtinho, mas tem bastante conteúdo e nos faz refletir sobre nossas vidas românticas, sobre como tratamos a pessoa amada e sobre o fato de a morte poder acontecer a qualquer momento e mudar tudo.

Fica entre o bom e o muito bom e por isso rendeu a nota 3,5 no Skoob

E você já leu esse livro? Então diga o que achou.
Se não leu, então nos diga se essa resenha o deixou curioso e por que.

Grande abraço a todos

Dan Folter!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Análise Literária - Morte na Mesopotâmia por Aghata Christie

Salve amigos desinformados!

E chegou a hora de falar de mais um livro clássico. Um de uma autora que dispensa apresentações: Agatha Christie.

E a obra selecionada é Morte na Mesopotâmia. Vamos lá?

Capa:


Capa da última versão lançada no Brasil pela editora Nova Fronteira. O nome gigante da autora mostra todo o prestígio da mesma deixando as ilustrações (que são bem bacanas) e o nome do livro completamente em segundo plano.

SINOPSEA enfermeira Amy Leatheran é contratada para se juntar a uma expedição arqueológica no Iraque. Mas sua função ali tem bem pouco a ver com ruínas e artefatos: ela deve vigiar de perto a bela Louise Leidner, que está cada vez mais apavorada com a ideia de que talvez seu ex-marido não esteja tão morto quanto acreditava.

Louise pode estar imaginando coisas. Mas o fato é que, uma semana após a chegada da enfermeira, a mulher é encontrada morta no próprio quarto, e agora cabe a Hercule Poirot identificar o assassino. Quem terá sido? Tudo indica que o culpado está entre os membros da equipe de cientistas...

DADOS TÉCNICOS: 2014 (1936), 240 páginas, Nova Fronteira, Aghata Christie.


ANÁLISE:  Aghata Christie não recebeu o título de "Dama do crime" à toa. A escritora inglesa se tornou a maior referência em romances policiais em todo o mundo graças a sua escrita cativante, de fácil compreensão e cuja capacidade de prender o leitor é impressionante.
Neste "Morte na Mesopotâmia" temos vários elementos clássicos utilizados por ela e por outros escritores para escrever um bom romance policial. Vamos dar uma destrinchada nas técnicas da autora e você pode tentar copiar nas suas próximas histórias.

NARRADOR-PERSONAGEM EM TERCEIRA E PRIMEIRA PESSOA COMBINADAS: Muito se discute se é melhor o livro em primeira ou terceira pessoa e Aghata, com toda a sua genialidade, resolve a questão muito bem.
Ela narra esta história sobre os olhos de uma personagem coadjuvante. A enfermeira Amy Leatheran junta-se a uma expedição arqueológica no Iraque para vigiar uma outra personagem, alguém que teme a morte.
Como Amy não conhece bem as outras personagens, há espaço para que o leitor não descubra muito, pois os fatos se desenrolam aos poucos, pelos olhos dessa narradora e aqui vai o primeiro segredo da autora para criar o mistério: Não dar muitos detalhes das personagens (ou dos suspeitos do crime, se preferirem).

OCULTAÇÃO DE FATOS IMPORTANTES: Uma das dificuldades que o leitor terá ao ler um romance de Aghata é que a autora não costuma ser totalmente honesta no tanto que nos revela. É preciso lembrar que conhecemos os fatos pelos olhos da narradora e ela pode deixar passar algo. Quando a solução vem, nem sempre estamos nos preparando para ela e, por isso, é tão difícil descobrir o assassino antes da revelação.

ISOLAMENTO: Característica interessante utilizada em policiais é criar um ambiente de isolamento. Ninguém pode entrar ou sair por algum motivo, evitando fugas ou a polícia tradicional. Assim o caso TEM que ser resolvido pelo detetive presente, não apenas porque ele é bom, mas porque não há muitas outras opções.

MUITOS PERSONAGENS COM ALGO A ESCONDER: Outra técnica usada pela autora para nos despistar é infiltrar algum tipo de vigarista em meio ao grupo de suspeitos. Essa pessoa deve algo, mas, não necessariamente, é a assassina. Dessa forma começamos a desconfiar de todo mundo e fica difícil saber quem é o real culpado.

RELACIONAMENTOS: Você não encontrará muitas pistas físicas nessa e em outras obras da autora. Ela preferia utilizar os relacionamentos entre as pessoas para colocar as pistas de forma subliminar. Não haverão muitas pegadas, rastros ou outros elementos físicos, mas haverão entrevistas com os suspeitos onde estarão os motivos que cada um tinha para cometer ou não o crime.

INVESTIGAÇÃO NÃO É AÇÃO: Se você é daquele que reclama de todo livro que não é uma cascata de acontecimentos desvairada, talvez você consiga não gostar desse tipo de literatura. Há pouco espaço para a ação e o crime não costuma ser mostrado, mas o cadáver encontrado.
A graça aqui está na investigação, não em fugas extraordinárias, perseguições ou lutas.

DIFÍCIL PARAR: Começar esse tipo de livro à noite pode ser perigoso. Chega um ponto em que estamos tão envolvidos com a investigação que não se consegue mais parar de ler. Você corre o risco de avançar madrugada adentro, mas será por uma boa causa.

VALE A PENA LER? Não ache que você irá pegar o jeito e começará a descobrir os assassinos só porque entendeu um pouco da receita de bolo da autora. Ela estará sempre pronta a surpreender-nos novamente e, por isso, vale a pena ler mais e mais livros da dama do crime.
Eles também são ótimos para quem está começando a ler, pois costumam viciar...

E aí, meus caros? Gostaram dessa análise? Que outros livros dela já leram?
Deixem seus comentários abaixo

Abraço a todos

Dan Folter